A melhor combinação de desempenho foi observada com a inclusão de 500 FTU/kg de fitase, que resultou em maior peso de carcaça e melhor eficiência de conversão alimentar, sem necessidade de altos níveis de fósforo inorgânico na dieta. A redução de cálcio e fósforo alterou indicadores corporais e composição da carcaça, impactos parcialmente compensados pela fitase.
O aumento dos níveis de fitase reduziu de forma significativa a ALP e o fósforo nas fezes, indicando melhor utilização do mineral e menor excreção para o ambiente. No cenário ambiental, a dieta LD com 500 FTU/kg reduziu 32,58% do fósforo na água, enquanto a ND reduziu 18,24% do nitrogênio.
Do ponto de vista de qualidade de carne, a dieta com pouco fósforo aumentou o diâmetro das fibras musculares e a “fluff width”, medida ligada à estrutura do músculo, ao mesmo tempo em que reduziu a densidade de fibras. Essas alterações mostram a necessidade de equilibrar economia mineral com a manutenção das características desejáveis da carcaça.
No conjunto, os autores recomendam a inclusão de 500 FTU/kg de fitase em dietas com fósforo reduzido para rãs-touro em alta densidade, como estratégia para manter bom crescimento, melhorar o uso de fósforo de origem vegetal e diminuir as cargas de nitrogênio e fósforo nos efluentes. A estratégia reduz custos com fósforo inorgânico e torna a produção intensiva de rãs mais alinhada às exigências ambientais.










