Além do antibiótico, houve também redução expressiva de nutrientes em excesso, como nitrogênio e fósforo, que em altas concentrações causam impacto ambiental. No consórcio, as taxas de remoção desses compostos ficaram acima de 80%.
Outro detalhe interessante é que o melhor resultado apareceu já no sétimo dia de tratamento, o que pode orientar futuros ciclos de aplicação prática.
Segundo os autores, a parceria entre os microrganismos é a chave para esse sucesso. Enquanto as microalgas produzem oxigênio e absorvem nutrientes, bactérias e fungos aceleram a degradação de resíduos e de medicamentos.
A descoberta abre novas perspectivas para a aquicultura sustentável, oferecendo uma solução eficiente para reduzir o impacto ambiental dos efluentes e atender à crescente demanda por práticas de produção mais limpas.
