Projetos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) estão transformando a piscicultura em um setor mais produtivo e sustentável. A integração entre ciência, tecnologia e inovação tem gerado soluções acessíveis que beneficiam produtores locais e estimulam o uso da automação na piscicultura.
Um dos projetos coordena um sistema automatizado para tanques elevados de criação de peixes. Ele monitora, em tempo real, parâmetros como temperatura da água e pH. Além disso, o equipamento realiza a alimentação dos peixes de forma programada e precisa.
De acordo com o professor Celso Soares Costa, coordenador da iniciativa, o objetivo é resolver um problema comum na piscicultura familiar. “O projeto busca reduzir o custo e facilitar o controle da alimentação e da qualidade da água nos tanques. Desenvolvemos um sistema automatizado que realiza o arraçoamento e monitora parâmetros de forma contínua e remota”, explica.
Nos resultados iniciais, os estudantes observaram redução no desperdício de ração e maior controle dos parâmetros da água. Dessa forma, o trabalho manual foi reduzido, o que aumentou a produtividade e a sustentabilidade das criações.
Outro projeto alia biotecnologia, energia solar e tanques de geomembrana para mitigar a emissão de efluentes na tilapicultura familiar. O sistema elimina praticamente toda geração de resíduos. Além disso, a água é reutilizada durante todo o ciclo reprodutivo com o auxílio de probióticos e bombas movidas a energia solar.
Portanto, por meio de projetos que unem tecnologia de baixo custo, automação e Internet das Coisas (IoT), o IFMS ajuda a transformar a piscicultura. Assim, os tanques se tornam empreendimentos mais produtivos e sustentáveis. A participação de professores, estudantes e produtores reforça o papel essencial da academia no desenvolvimento do setor aquícola.










