No final de agosto, técnicos do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) estiveram na comunidade de Anã, em Santarém (PA), para acompanhar o andamento do projeto de aquicultura familiar. A iniciativa recebe apoio direto da pasta e já beneficia 11 famílias locais, sendo quatro delas lideradas por mulheres.
O projeto é executado pela Associação de Piscicultores e Agroextrativistas da comunidade de Anã (APAA). Até o momento, já foram entregues 22 tanques-rede, assistência técnica especializada e o custeio da produção de ração durante 12 meses. Dessa forma, a estrutura garante a sustentabilidade do primeiro ciclo produtivo.
Produção de tambaqui e matrinxã em expansão
Atualmente, cada família envolvida no cultivo de tambaqui e matrinxã produz, em média, uma tonelada de pescado por ciclo. A expectativa, portanto, é que ao final da segunda etapa a produção dobre, ampliando ainda mais o impacto socioeconômico para a comunidade.
Durante a visita técnica, o presidente da comunidade, Antônio dos Santos, destacou que os resultados já são visíveis. Além disso, ele reforçou que os avanços aparecem no fortalecimento da segurança alimentar, no aumento da renda das famílias e também na inclusão social.
Próximos passos do projeto
A próxima fase prevê a expansão da produção e a aplicação dos conhecimentos adquiridos até aqui. Com isso, a iniciativa busca impulsionar o desenvolvimento regional e, ao mesmo tempo, servir como modelo para outras comunidades da Amazônia que procuram alternativas sustentáveis de geração de renda.
Aquicultura como motor de desenvolvimento sustentável
O projeto de aquicultura em Santarém evidencia como investimentos em apoio técnico, estrutura adequada e capacitação podem transformar comunidades. Além de promover segurança alimentar, a iniciativa fortalece a inclusão social e contribui para práticas sustentáveis na região. Assim, torna-se um exemplo de como o setor pode gerar benefícios econômicos e sociais de forma equilibrada.
