Uma rede internacional de pesquisa, liderada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ), desenvolve soluções baseadas no cultivo de algas marinhas. O objetivo é reduzir a pressão sobre os estoques pesqueiros. O projeto tem duração de três anos com base na pesquisa e inovação. Além disso, busca aprimorar o uso das algas na alimentação humana.
As algas marinhas oferecem diversas vantagens. Elas crescem rapidamente, não exigem água doce e dispensam fertilizantes. Além disso, capturam carbono e contribuem para mitigar as mudanças climáticas. Do ponto de vista nutricional, são ricas em fibras, minerais, vitaminas e ácidos graxos ômega-3.
Como ainda aparecem pouco na alimentação cotidiana, os pesquisadores também estudam formas de tornar esses ingredientes mais atrativos. Por isso, o projeto desenvolve novos produtos. Entre eles, está um “atum vegetal” em conserva. A formulação combina algas e outros ingredientes vegetais para reproduzir sabor, textura e aroma do peixe tradicional.
No Brasil, o cultivo de algas já fortalece a renda de comunidades costeiras. Além disso, o setor pode crescer em áreas como alimentação, cosméticos, fármacos, insumos agrícolas e biotecnologia. Se a iniciativa avançar conforme o previsto, ela poderá ajudar na preservação dos ecossistemas. Ao mesmo tempo, ampliará a oferta de alimentos e criará novas oportunidades econômicas.
Fonte: Embrapa










