“Não somos só uma empresa distribuidora de ração, somos mais do que isso. Temos a consciência clara de que o sucesso do carcinicultor e do piscicultor depende de vários fatores, um deles é a qualidade na nutrição dos animais. Por isso nosso compromisso de nutrir com alta qualidade”, destacou Pablo Roberto Paez, gerente da PRILABSA BR.
Um dos diferenciais da empresa está na cooperação acadêmico-científica com universidades equatorianas para desenvolvimento de produtos e testes pilotos. Além disso, conta com empresas colaterais em várias regiões do continente, incluindo berçários e áreas de engorda. Antes de assumir a representação de um produto, a PRILABSA realiza provas em condições comerciais próprias.
Atualmente, a PRILABSA segue expandindo sua presença nas Américas, com filiais em Honduras, Nicarágua e mais recentemente em Aracati (CE), no Brasil. A empresa mantém investimentos em infraestrutura e inovação para o aperfeiçoamento contínuo de seus produtos e serviços.
Entrevista com Pablo Roberto Paez
Que medidas a PRILABSA está projetando com o avanço do Vírus da Mancha Branca (WSSV) no Brasil?
Hoje muitos países já produzem com o vírus WSSV. O Brasil será um deles. Estamos planejando promover intercâmbios com produtores de países que convivem com o vírus e registrando novos produtos como probióticos e vitaminas.
Você acredita na tolerância do camarão equatoriano ou no manejo dos cultivos?
Acredito em ambos. O camarão equatoriano se tornou geneticamente mais tolerante desde a chegada do vírus em 1998. Além disso, o manejo no cultivo, incluindo qualidade da água, tratamento de solos, nutrição adequada e uso de probióticos em larga escala, tem feito a diferença.
Do que depende a qualidade da artemia?
Depende das condições climáticas do local de extração. No nosso caso, vem do Grande Lago Salgado, em Utah.
Por que a PRILABSA não investiu na Ásia?
Somos apaixonados pelas Américas e acreditamos no crescimento do cultivo de camarão no continente. Já planejamos abrir uma filial no Panamá, mas não pensamos em atuar na Ásia por enquanto.
