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    Aquicultura & futebol

    Não é de hoje que o continente sul-americano é exportador de jogadores e técnicos de futebol. Começou com Brasil e Argentina, sendo que hoje tem jogadores e técnicos de toda a região atuando pelo mundo.E aí, o que tem a ver o futebol com a aquicultura Latino-americana?

    A resposta é simples: quando os animais estão morrendo, o primeiro que “dança” é o responsável técnico. Assentado neste paradigma, o técnico sempre tem a culpa de tudo. A diferença do futebol, os equatorianos são os campeões mundiais. Tem equatoriano em Senegal, Arábia, Brasil, Índia, Filipinas, Taiwan, Moçambique, e até no Oriente Médio. As bombas são com eles. Outros países como Colômbia, México, Chile e Panamá têm se tornado exportadores e importadores de técnicos aquícolas. Geralmente não vão sozinhos, e como os de futebol, levam sua equipe técnica. Estes colaboradores os auxiliam em determinados setores cruciais com o intuito de não sofrer atentados locais e abrir confiança com os outros membros da equipe nativa. Depois de tudo, em qualquer empreendimento aquícola, o time é tudo, ninguém faz nada sozinho.

    Mas… no caso da aquicultura, qual é a causa desta dança de cadeiras?

    A variação ambiental, os patógenos e a falta de controle. Em inúmeras situações não sabemos o porquê de determinada mortalidade. Resultado: troca de diretor técnico. O novo, se apresenta com o entusiasmo do novo desafio, bota um defensor, outro no ataque e fica rezando. Às vezes dá certo ou às vezes o tempo transcorrido entre sua contratação e a realização do ajuste, a causa da mortalidade cessa, e a pinta entra em campo com a grama arrumada. GOLLLLLLLLL, produz bem, o paparicam, o levam para jantar em restaurantes caros, e… ao tempo, outro surto severo de mortalidade e pronto, troca de país.

    Novas tecnologias de controle sanitário, produtos probióticos e biorremediadores, assim como o crescimento dos cultivos heterotróficos (que tendem a equilibrar o ambiente de cultivo) estão melhorando um pouco a situação. Uns poucos fazem uma grana e conseguem seus próprios negócios ou entram em sociedade com o investidor (o que não é garantia de sucesso econômico), e muitos ficam sobrevivendo a vida toda pulando de galho em galho.

    E pensar que você achava que não tínhamos nada a ver com o FUTEBOL.

    E pensar que eu achava que a genética poderia auxiliar em algum aspecto da variação….

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