Estas pequenas recriações da natureza são de fato uma verdadeira aula de aquicultura de precisão. Sensores modificam a potência e a orientação da vazão das bombas, gerando correntes de água que mudam de direção, favorecendo a circulação de água em todas as áreas do aquário. Boias associadas a válvulas solenoides ajustam a reposição de água e incorporam íons para a reposição. Reatores de cálcio e injetores de CO2, associados a sondas de monitoramento, ajustam o pH mantendo o equilíbrio do sistema. Um exemplo do auxílio deste sistema de precisão: se a sonda de ORP (potencial de óxido-redução) acusa redução nos valores é sinal de que existe muita matéria orgânica disponível ou de que um peixe morreu.
Tudo isto enviando informações em tempo real para o celular do aquarista. A iluminação é dimensionada para simular o nascer e o por do sol e, pasmem, chegam a simular a luz da lua dentro de uma programação diferenciada. Os produtos destinados a prover a nutrição dos organismos mantidos em cativeiro são impressionantes. Diversificação é pouco para que tenhamos ideia do que é disponibilizado ao aquarista. O resultado disto são verdadeiros “displays” que proporcionam uma contemplação do ambiente aquático com toda sua complexidade.
Tudo isto movimenta um setor econômico de milhões de dólares que gera milhares de empregos. E pensar que a algumas décadas atrás eram simples globos de vidro com peixinhos vermelhos dentro…